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Um fato curioso para contar a histria dos bancrios do Maranho, que a primeira tentativa de criao de um banco no Brasil ocorreu no Maranho, em 1799, impulsionado pelo governador Diogo de Souza. O fracasso dessa primeira experincia foi resultado da rentabilidade das operaes comerciais serem bem superior aquela das aplicaes bancrias.

Com o Brasil vivendo o sindicalismo atrelado ao Estado e menos de um ano depois da 1 Greve Nacional, nasce, em 1935, o Sindicato dos Bancrios do Maranho, em uma sala na Travessa 5 de outubro, n240. O objetivo era a nfase na luta contra as injustias, a explorao, o arrocho salarial e o desemprego. O primeiro presidente foi o bancrio Carlos A. N. Castro.

Num espao grande de lutas nacionais em defesa do trabalhador, em 1957, a categoria garantiu as seis horas semanais corridas e aposentadoria por tempo de servio, de forma estendida a todos os funcionrios de banco.

Em 1965, o Maranho seria acometido pela eleio para governador de Jos Sarney, que derrotava o coronelismo de Vitorino Freire, prometendo acabar com o atraso e trazer o desenvolvimento para o Estado. Na verdade, ele apenas substituiu o continusmo vitorinista pela instalao de seu prprio reinado, alm de ter cumprido risca a cartilha dos militares.

Em 1968, os militares fecharam o cerco com a decretao do AI – 5. Lideranas polticas e sindicais so presas e vrias, assassinadas. Foi neste contexto que o Sindicato dos Bancrios do Maranho ou por um dos momentos mais difceis de sua histria. Durante a gesto dos presidentes Renato Vaz Dias Silveira, do BB, e do bancrio Carlos Henrique, a perseguio e represso, fruto da conjuntura poltica, afastaram os associados da frente de luta e resistncia. Renato Vaz chegou a ser preso e torturado. Mesmo com a militncia restrita, o Sindicato foi atuante e combativo.

As dificuldades de ao poltica no impediram, no entanto, o foco de valorizao do patrimnio do Sindicato, adquirindo algumas salas no palcio dos Esportes e em seguida na Praa da Alegria.

As greves

Na dcada de 80, enquanto o Brasil est inflamado por diversas greves, o Maranho ensaia, depois de um longo tempo, sua primeira greve. Em 1982, a paralisao durou 15 minutos, em 1983, duas horas.

Em 28 de agosto de 1985, o Brasil inteiro viu os bancrios irem s ruas no Dia Nacional de Luta. Em So Paulo, 30 mil bancrios protestaram. No Maranho, a grande greve fechou os bancos por trs dias e reuniu, em eata, mais de 3 mil bancrios maranhenses na luta pela redemocratizao do pas contra as foras policiais e pela anistia.

Ainda em 1985 a greve nacional dos bancrios da Caixa conquista a jornada de 6h e o reconhecimento da categoria como bancrio, e no mais como economirios.

Em 1992, os bancrios do ex-Banco do Estado resistiram bravamente em greve por 21 dias contra a poltica oficial vigente que confiscou 25% dos salrios, agredindo os direitos dos trabalhadores. A represso policial esteve presente nesta luta.

Nesse esprito de libertao, o Sindicato dos Bancrios do Maranho entra na Gesto MOB/CUT, retirando o sindicalismo do vnculo corporativista que submetia as entidades ao controle do Estado, inclusive com a reformulao do Estatuto. O ideal foi implementar um sindicalismo classista e de massas, a partir da organizao por local de trabalho, pautando as lutas da categoria contra a explorao econmica e a opresso poltica. O novo Estatuto criou 11 Diretorias Regionais, colaborando para o aumento da participao da categoria.

Hoje...

A marca do Sculo 21 para os bancrios maranhenses a consolidao da resistncia ao neoliberalismo de FHC e Lula. Manifestaes, paralisaes e greves so realizadas em oposio poltica econmica de pssimas condies de trabalho e salrio. “Como conseqncia do neoliberalismo, que torna o trabalhador um agente descartvel, ele se submete ou est desempregado”, denunciou Helosa Helena, ento senadora do PSOL, no Congresso Estadual dos bancrios em 2004, incentivando a luta bancria contra o neoliberalismo.

Com forte conscincia poltica e sindical, os bancrios do Maranho seguem construindo histricas aes em prol da dignidade e respeito para com o trabalhador e clientes de bancos. A luta da categoria em prol da populao inclui melhoria no atendimento, menos filas, reduo dos altos juros e das tarifas exorbitantes.

Nas Campanhas Salariais, a truculncia do governo e dos banqueiros tem empurrado os bancrios para as greves, na inteno de resgatar o valor de compra dos salrios, principalmente aps os oito anos de arrocho salarial no governo FHC e de sete anos de governo Lula, o pai dos banqueiros e da instabilidade no emprego.

Em 2011, foi realizado um plebiscito para que a categoria decidisse se o Sindicato deveria se desfiliar ou no da Central nica dos Trabalhadores – CUT. Por ampla maioria, quase 70% dos votos, os bancrios maranhenses disseram SIM proposta de sair da CUT.

A deciso da categoria expressava a reprovao ao sindicalismo atrelado aos governos e patres representado pela CUT, que nas campanhas salariais impunha reajustes salariais pfios categoria. A partir da desfiliao, o SEEB-MA continuou atuando de forma independente e autnoma, contribuindo com a construo de um plo alternativo de luta junto com os Sindicatos do Rio Grande do Norte e de Bauru-SP.

Estrutura

Quanto ao patrimnio estrutural, o Sindicato dos Bancrios do Maranho possui sede prpria em So Lus e Imperatriz. Na sede de So Lus, alm das secretarias executivas, o Sindicato dispe aos bancrios sindicalizados assessoria jurdica e consultrio odontolgico (tambm para dependentes).

Inaugurado em 26 de agosto de 2006, a Sede Recreativa da categoria, na Avenida General Arthur Carvalho, n 3000, Turu, tem infraestrutura ideal para lazer dos bancrios sindicalizados e seus familiares. Os campos de futebol, a quadra poliesportiva, o parque aqutico e a piscina semiolmpica para adultos so as maiores atraes.

O local palco, ainda, dos jogos da Copa David S Barros de Futsal, do Torneio Incio de Futebol (abertura do Campeonato), do Campeonato Bancrio (competies anuais), de festas e confraternizaes ou mesmo para a diverso da categoria nos fins de semana.

Em 2015, o Sindicato dos Bancrios do Maranho completou 80 anos. A entidade cresceu e, ao longo de gestes, escreveu uma histria de combates e conquistas, em que a bravura, a resistncia, a coerncia e a conscincia poltica da categoria, no Maranho, formam os elementos de luta, reconhecidos nacionalmente.

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